Bendtner: «Aos 24 anos tinha gastado tudo o que tinha em vinho, casas e arte»
Uma das figuras mais marcantes do futebol dinamarquês do século XXI, e uma das imagens de marca do Arsenal do início da última década, Nicklas Bendtner concedeu uma entrevista ao Daily Mail, onde abordou vários aspetos da sua vida e carreira. Entre eles, os gostos peculiares e excentricidades contemporâneas da vida de jogador.
«Era um dos maiores talentos jovens, assinei contrato e surgi com a ideia junto da Nike», começou por contar sobre a «moda» de chuteiras rapidamente implementada face ao seu rasgo para o mundo fashion.
«Disse que nunca ninguém usou botas rosa, então perguntei se era possível conseguir um par? Fui o primeiro jogador em três ou quatro países a usá-las. Usei-as no sábado e os restantes [jogadores] no domingo. O Ribery foi um deles…», complementou o antigo avançado, antes do balanço feito a uma carreira cheira de peripécias e alguma falta de «apoio.»
«Gostava de ter tido mais apoio quando estava a seguir um caminho errado, mas acabei por viver o melhor da vida. Na minha comunhão, usei uma camisola do Arsenal com o nome do Robert Pires. Era a camisola que queria. Estava a viver o sonho», acrescentou.
«Quando és jovem, vês um mundo bonito e puro. É tudo tão entusiasmante. Até que ficas mais velho e acabas a vê-lo com uma luz diferente. Agora estou com os pés na terra, feliz. Sem pressa. Não acredito em arrependimentos, mas sim em ser inteligente aqui e ali. Podes olhar para trás e pensar ‘isto foi estúpido’», admitiu.
«Tive uma multa de estacionamento caducada de 33 mil libras. Recebi a multa, nunca a abri e deixei-a ficar lá. Até que alguém me liga e diz assim: ‘Ou pagas isso, ou vão à tua casa e tiram-te tudo. Tive de pagar», revelou.