Quatro armadilhas para Villas-Boas
* Chefe de Redação
«Serei implacável com qualquer pessoa que tenha lesado o FC Porto.»
A trágica gestão da administração cessante da SAD portista, exibida na sua magnífica dimensão em números e (in)ações, obriga André Villas-Boas a passar urgentemente das palavras aos atos.
A dimensão da obra é inimaginável. Santa Engrácia é uma miniatura, ao lado do colosso à espera de AVB e respetiva estrutura, nas entranhas do Dragão. A dificuldade é extrema, mas as ideias e a competência estão lá. Isso é sempre um bom princípio de conversa.
No gabinete do presidente nenhuma tática é irreversível, não há golos prometidos, o êxito assentará sempre na melhor tomada de decisão, no nível da organização e na coerência.
Não faltam, porém, armadilhas e alçapões, deixados para trás por aqueles que agora se refugiarão nas sombras. Destaco quatro desses dossiers, uma mistura de incompetência e inconsciência, algures entre o dolo e a negligência.