Perseverança é sinónimo de esperança
O Portimonense bem tentou e, como tal, acabou por ser recompensado com um ponto, diante do Rio Ave (2-2). Um tiro certeiro apontado já no período de descontos acabou por dar esperança à turma algarvia na luta pela permanência.
Ambos os técnicos optaram por executar algumas mexidas nas opções iniciais, não alterando, porém, a filosofia tática. No habitual 4-2-3-1, Paulo Sérgio fez uma revolução na linha defensiva, com Gonçalo Costa, Filipe Relvas e Guga a renderem Moustapha Seck, Alemão e Igor Formiga. Já Luís Freire, face a múltiplas suspensões, chamou a jogo Vítor Gomes e Amine Oudrhiri. Também Fábio Ronaldo mereceu um voto de confiança por parte do líder vilacondense.
A equipa da casa entrou atrevida no encontro, procurando chegar rapidamente ao tento inaugural. Luan Campos, pelo corredor direito, estava a causar inúmeras dores de cabeça ao seu marcador direto. Contudo, as aproximações á área contrária não estavam a ser convertidas em ocasiões flagrantes de perigo, devido a uma notória inspiração no último terço.
Os visitantes, jogando sem qualquer pressão acrescida, fizeram o gosto ao pé na primeira investida criteriosa. Patrick William, com uma passe verdadeiramente sublime, mostrou-se atento à desmarcação de Costinha. O ala, através de um toque subtil de cabeça, amorteceu a bola para Amine. O francês encheu o pé e não perdoou, abrindo, assim, a contagem.
A finalização certeira fez bem emblema de Vila do Conde, que acabou por criar um maior número de chances até ao apito de descanso. Todavia, Kosuke Nakamura, seguindo a toada que apresentou em Alvalade, protagonizou diversas intervenções de grande nível. O guardião nipónico deixou Emmanuel Boateng com as mãos na cabeça, ao defender um cabeceamento do avançado com selo de golo.