Girona sem arte para a blindagem do Submarino
Um mês depois, as derrotas estão de volta à realidade do Girona. No Estadio Municipal Montilivi, a turma catalã não teve arte nem engenho para ultrapassar o Villarreal, capaz de sair vencedor (0-1) de um jogo onde se remeteu, na sua maioria, ao setor mais recuado. Contas feitas, o Girona pode ver o segundo lugar a quatro pontos de distância em caso de vitória do Barcelona, ao passo que o conjunto da Comunidad Valenciana mantém as aspirações de chegar à zona europeia da La Liga.
Ainda com hipóteses de chegar aos lugares de acesso às provas internacionais, o Submarino Amarelo foi a equipa que melhor entrou em campo. Alexander Sorloth deu o primeiro aviso a partir de um cruzamento/remate ligeiramente mal medido, seguindo-se o ensaio de Bertrand Traoré a motivar a primeira defesa digna desse nome a Paulo Gazzaniga.
Daí para a frente, o Girona assumiu a batuta dos acontecimentos, instalou-se perto da baliza de Filip Jorgensen, mas o resultado acabou por se manter a zeros até ao intervalo, apesar das várias aproximações protagonizadas por Yangel Herrera, Savinho e companhia.
No reatar, a tendência foi a mesma, o Girona manteve-se comodamente instalado à procura do perigo que tardou em surgir e… o Villarreal aproveitou na primeira saída para o ataque. Gonçalo Guedes conduziu até à área dos blanquivermells, onde Traoré se apoderou de uma sobra para estrear o ativo com um belo remate cruzado.
Logo a seguir, o empate esteve perto não fosse a trave negar a festa a Tsygankov, seguindo-se as soberanas chances de David López e Savinho – que bomba a sobrevoar a barra -, mas a bola teimou em não beijar as redes forasteiras.
Até ao final, Míchel ainda se socorreu de nomes como Toni Villa ou Portu, mas, para infelicidade dos adeptos gironitescos, a derrota foi mesmo a realidade. Sorriram os pupilos de Marcelino Toral.