Amorim: «É um resultado melhor que a exibição»
Um ponto suado e emotivo, num clássico de muitas dificuldades para o leão. Rúben Amorim, à Sport TV, reconheceu uma noite de erros defensivos e o impacto da entrada de Gyokeres na segunda parte.
Análise ao jogo: «É um resultado melhor que a exibição. O FC Porto pressionávamos quando falhávamos uma receção ou em passes divididos quando não tínhamos grande pressão. Deixámos o FC Porto crescer e ser agressivo, a criar-nos muitos problemas. Perdíamos a bola e o Evanílson conseguia rodar, com o Pepê a aparecer. Nunca assentámos o nosso jogo, nem tivemos um caudal ofensivo para conseguir estar no meio-campo adversário. Não foi brilhante, mas fica o resultado.»
Impacto de Gyokeres: «É injusto para os outros jogadores, especialmente para o Paulinho. Ficamos sem capacidade de jogar no espaço. É sempre um jogador poderoso e perdemos essa característica. Há umas jornadas atrás dizíamos que o Viktor não marcava e estava nervoso, talvez na melhor fase da equipa. Nota-se bastante quando está ausente.»
Substituição de St. Juste: «[Relacionada com o perigo de substituição?] «Sim. Disse-me que após aquele momento tinha noção do perigo e ia aguentar. Os jogadores querem sempre jogar.»
Adaptação de Gonçalo Inácio na lateral esquerda: «Importante para as bolas paradas e o um para um com o Francisco Conceição. Sabíamos que poder inverter a situação durante o jogo. Principalmente devido ao momento do Francisco.»
Há impacto negativo na confiança da equipa?: «Se fosse uma derrota ou o filme ao contrário, nós com uma vantagem de dois golos e o FC Porto a recuperar, seria diferente. Fazemos mais um ponto e é importante, menos um para sermos campeões. Não vamos chegar ao recorde da Liga, mas podemos bater o recorde do clube. Tudo conta.»