João Santos: «Não apresentámos a frescura necessária para jogar com intensidade»
No final do encontro entre Portugal e Itália, que ditou a conquista do Campeonato da Europa de Sub-17 por parte dos transalpinos, o selecionador João Santos mostrou-se conformado com o desaire.
Análise ao jogo: «Primeiro quero dar os parabéns à Itália, que foi uma justa vencedora. Não apresentámos a frescura que é necessária para jogar com intensidade. Alguns jogadores estiveram um bocadinho em baixo fruto disso mesmo. Temos tido jogos muito intenso e isso começou a pesar. A Itália foi melhor hoje. Entre estas equipas, pode cair tanto para um lado como para o outro.»
Desvantagem ao intervalo: «Acreditávamos que era possível dar a volta porque já passámos por isso duas ou três vezes. Faltou-nos algum rigor nas decisões e no posicionamento, mas fizemos um grande percurso e estou orgulhoso do trabalho deles. Espero que quando eles forem sub-19 tenham oportunidade de estar noutra fase final.»
Tristeza: «Disse-lhes na brincadeira: “Se é para chegar à final e não ganhar, o melhor é não irmos lá porque a frustração é grande”. Eles disseram que preferiam ir à final. Temos estes dois resultados: ganhar ou perder. Não podemos dizer que agora não prestamos para nada só porque nos correu mal um jogo.»
Futuro: «São jogadores com talento. O processo de evolução não acaba aqui, alguns deles vão passar a jogar campeonatos mais exigentes em Portugal.»