Da maioria absoluta ao empate técnico

Da maioria absoluta ao empate técnico

Um dia depois da maior mudança da história do clube (que bonita homenagem prestaram os adeptos a Pinto da Costa) e uma das maiores do futebol português, foi em campo que a equipa, em comunhão com a plateia, tratou de fazer o que aprendeu com o seu eterno líder. Uma missão que esteve muito perto do final feliz, mas que teve um último capítulo em sueco, de difícil tradução, mas de muito amargo sabor. Ganhou, sem ganhar, o Sporting, que, com largos erros de interpretação, mostrou ter o melhor intérprete deste campeonato.

Façamos fé nas palavras (e atos) de Amorim para acreditar na diminuição física de Gÿokeres. Fica difícil, depois de o avançado ter saltado do banco para, num ápice, e quando já nada o fazia prever, marcar duas vezes e empatar um jogo que o FC Porto podia perfeitamente ter ganho.

Neste primeiro dia do resto da vida do dragão, Conceição olhou para o futuro e estreou Martim Fernandes no campeonato. Ganhou em praticamente toda a linha ao seu rival, pelo que leva um curtinho ponto que mantém indefinida a luta pelo terceiro lugar. Quanto ao primeiro, a vantagem do Sporting para o Benfica é agora de cinco pontos. Tudo bem mais controlado do que, a certa altura, este jogo aparentou para Rúben Amorim.

Rúben Amorim deu uma gigante abébia. Provavelmente, contaria com Pepê a defesa direito e Francisco Conceição à sua frente. Ao priorizar a segurança defensiva, para ali deslocou um adaptado Gonçalo Inácio, auxiliado nas costas por Diomande. Tinha cheiro a invenção e o dragão não só o sentiu, como o devorou. Os dois golos foram por ali, numa clara exploração da falta de rotinas, e tudo ficou mais fácil para Sérgio Conceição.

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