A alegria voltou à Corunha: «Os adeptos salvaram o Depor»

A alegria voltou à Corunha: «Os adeptos salvaram o Depor»

O Deportivo já foi grande. Enorme, até. Campeão espanhol, semifinalista da Liga dos Campeões. Passado glorioso no início do século, mas do passado vivem apenas os museus. Para se ser grande, é preciso demonstrá-lo todos os dias. Como diriam os ingleses, não basta o talk the talk, é preciso o walk the walk e nos últimos anos não é exagerado dizer que este Depor se fartou de coxear durante a caminhada.

Nos últimos quatro anos, um dos maiores emblemas da região da Galiza andou mergulhado nas trevas do terceiro escalão espanhol. Não do primeiro, não do segundo. Do terceiro. Quatro épocas, seis treinadores, um deles o agora nosso conhecido Rubén de la Barrera, e só ao sexto, Imanol Idiakez, é que a direção galega acertou e conseguiu subir o primeiro degrau na escadaria para voltar a ser grande: em 2024/25, o Deportivo vai regressar à segunda divisão espanhola. Um passo mais perto de voltar à elite.

Em qualquer coisa como 20 anos, o Super Depor campeão espanhol e semifinalista da Champions foi substituído por um clube à deriva, entre problemas de cariz financeiro e a incapacidade para replicar os feitos de outrora no tapete verde. O sucesso passou fatura num clube incapaz de acompanhar a subida de expetativas.

«Os trabalhadores do clube, os adeptos ainda estavam agarrados à ilusão do Super Depor, mas agora o Depor já era outro. Se calhar o clube pagou fatura por isso, por não se adaptar à realidade», contou ao zerozero o português Luisinho, que representou o conjunto da Corunha de 2013 a 2018.

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