Real Leverkusen? Com nova reviravolta, farmacêuticos avançam para final da Europa League
Depois de um triunfo convincente (0-2), o Bayer Leverkusen empatou, em casa, diante da Roma (1-2), resultado mais que suficiente para carimbar passagem à final da Europa League. Com uma finalização certeira ao cair do pano, os farmacêuticos alcançaram o maior registo de invencibilidade da história do futebol.
Comparativamente com a primeira batalha entre as duas formações, ambos os técnicos optaram por promover algumas alterações. Daniele De Rossi garantiu uma oportunidade a Evan Ndicka, Angeliño Tasemde, e Sardar Azmoun, em detrimento de Chris Smalling, Rick Karsdorp e Paulo Dybala. Na outra face da moeda, Jonas Hofmann, Exequiel Palacios e Adam Hlozek também ganharam um lugar ao sol nas escolhas de Xabi Alonso.
O embate começou num ritmo bastante intenso, com inúmeros duelos físicos a marcarem os minutos inaugurais. O neerlandês Danny Makkelie não teve uma tarefa fácil numa primeira instância, mostrando a cartolina amarela por quatro vezes nos primeiros 30 minutos de jogo. No entanto, não foi só do ponto de vista disciplinar que o embate estava quentinho. A turma da casa começou a ligar o motor e, fruto de uma pressão adiantada, não deixou os romanos respirar.
Amine Adli, Exequiel Palacios e Jeremie Frimpong estavam ligados à tomada e, como tal, tiveram nos pés algumas chances de ouro para abrir a contagem. No entanto, Mile Svilar, ex-guardião do Benfica, estava verdadeiramente endiabrado. O guarda-redes belga, com intervenções magníficas, impediu os festejos adversários, deixando os respetivos intervenientes com as mãos na cabeça. Seguiu-se, posteriormente, o célebre ditado futebolístico: quem não marca, sofre…
Jonathan Tah, numa abordagem pouco cautelosa, derrubou Serdar Azmoun dentro da área. Aos 43′, na marca dos onze metros, Leandro Paredes não perdoou, finalizando com uma grande frieza. O golo galvanizou os giallorossi, que foram atrás do prejuízo na reta final da primeira parte. Contudo, as aproximações não se converteram em ocasiões flagrantes. Este cenário acabaria por mudar na segunda metade do jogo, novamente através de uma grande penalidade.
Adam Hlozek, na sequência de um canto, tocou com a mão na bola, para grande alento dos adeptos visitantes presentes na bancada. Paredes, apesar da acentuada pressão do momento, voltou a não perdoar, fazendo o segundo da sua conta pessoal, num tento muito importante para as pretensões italianas. Todavia, um lance caricato acabaria por deitar por terra as aspirações dos forasteiros.