Chuva que não dissolve sonho maritimista

Chuva que não dissolve sonho maritimista

Foi aos chutos e pontapés que o Marítimo garantiu a vitória diante do Penafiel (0-1), no Estádio Municipal 25 de abril. Choveu copiosamente, o relvado ficou extremamente alagado, mas nem isso chegou para dissolver as ambições de subida do emblema verde-rubro.

Para lá desta descrição meteorológica, o duelo foi disputado por duas equipas com objetivos diferentes. A turma da casa tem a manutenção fechada e, por isso, os forasteiros eram os únicos com um objetivo claro: conquistar um lugar no escalão máximo do futebol português.

A partida nem sempre foi bem jogada, sendo que para além da falta de critério, o jogo direto não facilitava a vida a ninguém. Nota para um excelente cabeceamento de Gabriel Barbosa, que obrigou Samuel Silva a uma enorme intervenção. Após várias aproximações à baliza contrária, o conjunto madeirense abriu o marcador.

Reko derrubou Renê Santos na área e António Nobre apontou para a marca dos 11 metros. Euller Silva, na cobrança do castigo máximo, demonstrou uma enorme frieza nas veias e atirou a contar, para o primeiro golo da partida.

O descanso trouxe uma alteração tática do FC Penafiel, mas a chuva nunca foi substituída. Os comandados de Hélder Cristóvão entraram com mais bola e com Hélder Suker a falhar uma oportunidade claríssima de golo.

A parte final do embate trouxe mais acutilância ofensiva por parte do emblema duriense, sendo que os maritimistas estavam cada vez mais encolhidos no campo, conseguindo, ocasionalmente, sacudir a pressão. Os últimos minutos tornaram-se de enorme sufoco para os insulares, com Samuel Silva a ser peça fundamental, executando defesas de alto nível para segurar os três pontos.

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