Brilha brilha, Estrelinha!
Foi preciso sofrer, mas o Estrela mostrou todo o coração e espírito da Amadora e venceu um Gil Vicente que não deu o jogo de barato por 1-0, confirmando que permanecerá na elite do futebol português na próxima época.
Era o tudo ou nada para o Estrela e Sérgio Vieira procurava claramente uma reação da equipa, fazendo uma pequena revolução no onze inicial, com as entradas de Nanu, Nilton Varela, Kikas, Regis, Léo Cordeiro e Miguel Lopes. Do outro lado, com o Gil Vicente mais tranquilo, Tozé Marreco respeitava a competição e fazia apenas uma alteração no onze inicial, chamando à titularidade Filipe Silva.
O ambiente na Amadora era espetacular e o Estádio José Gomes estava pelas costuras – não cabia nem mais uma mosca! -, com 7331 espetadores. Galvanizado por esse ambiente e sabendo que tinha em si toda a responsabilidade de garantir a manutenção, o Estrela entrou a fazer pela vida, pressionando altíssimo e explorando a verticalidade nas alas – Nilton e Nanu tentavam dar largura, Jabá e Regis variavam entre a linha e movimento interiores.
Sem a mesma responsabilidade, o Gil Vicente estava mais expectante, com linhas baixas e sem uma intensidade muita alta, mas em busca de explorar as contas do bloco alto adversário. Félix Correia ia sendo o mais interventivo e ia conseguindo criar algumas dores de cabeça a Nilton Varela, primeiro, e Nanu, mais tarde, mas Kialonda Gaspar estava exímio na cobertura.