Quem mais? Eis O Todo-Poderoso
A luta pela Premier League está mais acesa que nunca: depois da vitória do Arsenal sobre o Bournemouth, o Manchester City respondeu, com um triunfo inequívoco sobre o Wolverhampton por 5-1 e mais uma exibição de luxo de Erling Haaland. O gigante norueguês assinou quatro dos cinco golos dos Citizens.
Contra factos não há argumentos. O ditado é antigo, mas é perfeito para caracterizar o que aconteceu no Etihad. A equipa de Pep Guardiola ativou o modo da invencibilidade e vai seis vitórias seguidas, está com um jogo a menos que o Arsenal e o primeiro lugar da Premier League está logo ali.
Se era esperado um arranque forte dos campeões ingleses, frente ao Wolverhampton, essa expectativa não saiu gorada. Logo aos 12 minutos, Haaland fez o primeiro de grande penalidade e à passagem da meia hora ampliou para 2-0, com um golpe de cabeça brutal. O avançado saltou tão alto que o seu joelho ficou no limite da cabeça de Nélson Semedo.
A diferença era grande entre as duas equipas e ficou maior perto do intervalo. Haaland foi travado por Nélson Semedo, quando ia ficar na cara de José Sá e depois de ver as imagens, o árbitro assinalou grande penalidade e Haaland fez subir o resultado para 3-0.
Já na segunda parte o golo de Hwang Hee-chan poderia antever algo diferente, mas na resposta Haaland fez o quarto golo, em mais um lance onde demonstrou toda a sua força.
O 4-1 fez com que o jogo perdesse intensidade e só voltou a ganhar nos dez minutos finais. Guardiola colocou Haaland a descansar – o avançado ficou chateado -, mas Julián Álvarez entrou pronto a mostrar serviço e fechou o resultado, depois de ter apanhado a defesa dos Wolves perdida.