Golo tardio mantém sonho do Marítimo bem vivo
O Marítimo mantém o sonho vivo até à derradeira jornada. Os verde-rubros receberam a UD Oliveirense e venceram por 2-1, num jogo a contar para a penúltima jornada da II Liga. Para a equipa da Madeira, só a vitória importava para ficar perto de alcançar o AVS e poder almejar o regresso à I Liga, via play-off. E assim foi, com muito sofrimento à mistura.
Com as expetativas elevadas fruto da exigência da partida, o conjunto da casa entrou estranhamente intranquilo, num jogo que começou com boa energia. A Oliveirense abriu o marcador logo aos seis minutos, num canto em que a defesa do Marítimo foi apanhada a dormir. Kelechi John capitalizou a situação e o Marítimo passou por algum sufoco nos minutos que se seguiram.
Sentia-se o nervosismo dos adeptos, até na forma como os jogadores decidiam no meio-campo ofensivo: passes inconsequentes, ataques confusos, muita dúvida.
No entanto, rapidamente as coisas mudaram. Num grande lance, Tomás Domingos serviu Lucas Silvas que, à peixinho, encontrou o rumo certo para a bola que recebeu. Um golo que vale a pena rever.
Se a primeira parte foi francamente errática, a segunda deixou pouca margem para crítica. Fábio Pereira percebeu o que o jogo pedia, colocou Francis Cann e Platiny em campo e a sua equipa foi claramente superior.
Até conseguir o golo da vantagem, o Marítimo precisou de sofrer do coração em lances que por pouco não conseguiu marcar. Num destes, um corte duplo de Klebinho, colocado no poste, impediu tanto Platiny como Borukov de serem heróis.