Por linhas tortas, tentar que dê certo
A possibilidade de ser feliz e gravar o nome na história está ao virar da esquina! Os olhos dos amantes do futebol viram-se para a Alemanha. No mítico Signal Iduna Park, diante da imponente muralha amarela, Borussia Dortmund e Paris SG procuram ser felizes, com a grande final na mira.
A forma na Bundesliga, por vezes periclitante, nunca se transportou para a campanha do Borussia na Liga dos Campeões. Os alemães, raramente contundentes dentro de portas, têm-se portado como «gente grande» na prova: apesar da derrota no primeiro jogo – curiosamente, contra o adversário desta quarta-feira -, recuperaram, foram líderes do grupo da morte, eliminaram o atrevido PSV e o cínico Atleti.
A chegar ao final das contas, é possível verificar que a época deu seguimento à forma já referida e escreveu-se por linhas tortas – veremos se dá certo. Bundesliga e DFB Pokal, duas competições onde o Borussia não era favorito, mas tinha mais hipótese de vencer que a Liga dos Campeões: adivinhe, caro leitor, a entrar em maio, qual é a que podem vencer.
Permita-nos, caro leitor, puxar a fita atrás e recordar um pormenor do segundo parágrafo: Dortmund e Paris SG já se defrontaram na presente edição da Liga dos Campeões: os franceses, caso o par de jogos fosse realizado em formato eliminatória, teriam passado. Ganharam em casa na primeira jornada e, na última, a precisar de pontuar, foram à Alemanha assegurar um – suficiente – pontinho (1-1).
Desta forma, passamos em definitivo para o Paris SG, o favorito desta eliminatória. Os franceses viajam até à Alemanha com o campeonato praticamente vencido. A presença na final da Taça de França já está assegurada e a Supertaça francesa já descansa no museu. Portanto, uma viagem que dispensa preocupações futuras e reserva o foco para a partida em causa.
A vida corre bem, mas custou até chegar a este ponto. Os quartos de final são a maior prova disso. Os parisienses perderam a primeira mão, em casa, e começaram a perder na segunda. Contudo, a expulsão de Araújo deu uma nova vida ao jogo e à eliminatória; tanto que acabou por cair o lado francês.