A inevitável aura
Uma daqueles que fica para a história do futebol. Bernabéu vestiu-se de gala para a segunda mão das meias-finais da Liga dos Campeões e a noite não desiludiu (2-1).
«O futebol são onze para onze e, no fim,… ganha o Real Madrid».
A primeira parte começou bem, dividida, com mais bola para os Los Blancos, mas com atrevimento q.b. dos alemães.
Com o passar do tempo, o Real mostrou-se mais, criou mais perigo durante mais tempo, mas perto do descanso os visitantes equilibraram a balança e terminaram ligeiramente por cima. Ainda assim, a história do jogo, no primeiro tempo, apesar de bem jogado, não foi particularmente cativante, mas tudo mudou no pós-descanso.
As qualidades do alemão são inegáveis. Polivalente que não vira a cara à luta, workaholic por natureza, incansável procurador da perfeita repetição. Contudo, teve uma noite infeliz em Madrid, sobretudo na segunda parte. Culpados? Só um: Vinícius Júnior. Na segunda mão das meias, realizou uma exibição para não esquecer, das que merece destaque na montra dos imortais.