Chiquinho: «Gostava que Schmidt ficasse no Benfica»
Atualmente ao serviço dos gregos do Olympiacos, o médio português Chiquinho não esquece o Benfica e Roger Schmidt, técnico que lhe deu uma segunda vida no clube na época passada, e afirmou que gostava que este continuasse à frente dos encarnados.
«Sou suspeito, tenho um carinho especial pelo mister, gosto da forma de trabalhar. Só tenho coisas boas a dizer dele, e obviamente desejo-lhe o melhor. Não sei o que vai acontecer. Gostava que ficasse, mas se o melhor for sair, que seja. Desejo-lhe o melhor, que tenha muito sucesso», começou por dizer, em entrevista à Sport TV.
«Há temporadas que não correm como esperado. Estive lá nos primeiros seis meses e queríamos muito que as coisas corressem bem, até começámos da melhor forma, com a conquista da Supertaça, mas por um motivo ou outro as coisas não saíram da melhor maneira. Todas as épocas são importantes para refletirmos. Quando se ganha não está tudo mal, e quando se perde não se pode ver só a parte má. Acredito que a equipa aprendeu muito com esta época perdida, é nestes momentos que é preciso dar a volta por cima. É trabalhar em cima dos erros para fazer uma grande temporada agora», acrescentou, sobre a presente temporada.
Chiquinho falou ainda da despedida de Rafa e deixou-lhe um convite: «É merecido. Tem sido dos melhores do Benfica nos últimos anos. Pelas exibições, os golos, as assistências, a forma como entra sempre para ganhar… acho que merece isso e muito mais. Fiquei emocionado por ver a despedida dele e quero sempre o melhor para ele. Por acaso já lhe disse, em tom de brincadeira, para vir para o Olympiakos. Era uma ajuda, sem dúvida, mas sabendo da realidade, que é muito difícil. Disse-lhe em tom de brincadeira, mas o que desejo e que faça a escolha certa. Fez história no Benfica, foi dos jogadores mais importantes do últimos anos, isso já ninguém lhe tira, e o que vier vai ser muito bom para o Rafa. É uma amizade que levo para a vida. Gosto muito dele.»
Em jeito de conclusão, Chiquinho falou ainda da final da Conference League, onde o Olympiacos estará: «É sempre bom os portugueses estarem nas melhores competições. É sinal do reconhecimento do trabalho. Se foi escolhido, é por ter qualidade e estar a fazer um grande trabalho. Fico feliz. É mais um português no jogo, e que corra tudo pelo melhor. Se possível sem erros para o lado do polymoiakos (risos). O erro faz parte, mas que seja uma grande final.»