Festa amigável e o felizardo do costume

Festa amigável e o felizardo do costume

Apesar de uma hora de um ritmo de jogo quase amigável, e até aborrecido, o campeão nacional Sporting voltou a cumprir, bateu o Estoril Praia por 0-1 e quebrou, assim, o seu recorde de pontos no campeonato nacional. Este leão continua a festejar.

Já campeão nacional, o Sporting apresentava-se na Amoreira para defrontar um Estoril que, fruto do resultado do Portimonense (2-2), tinha acabado de garantir a manutenção. Do lado leonino, Rúben Amorim cumpria com o prometido e apostava no habitual onze inicial, com Diogo Pinto na baliza e Morita a fazer de Hjulmand. Já do lado do Estoril Praia, Vasco Seabra promovia apenas uma alteração, forçada, com a entrada de Michel Costa para o lugar que pertencia a Mateus Fernandes.

Com as duas equipas já com os respetivos objetivos garantidos, o clima no Coimbra da Mota, que estava, em grande parte, pintado de verde e branco, era de festa. O Estoril fez a sua «parte» e fez guarda de honra, antes do jogo, ao novo campeão nacional. Dentro de campo, contudo, cedo se fez sentir o facto de ambas as equipas já nada terem a ganhar com este jogo.

Apesar disso, a iniciativa de jogo continuava a ser dos campeões. Os leões, sempre no tal ritmo baixo, assumiram a posse de bola, com linhas de construção bem subidas, e foram circulando a bola entre corredores, mas faltava, claramente, intensidade nessa troca. Na direita, Esgaio e Trincão – o mais atrevido da equipa inteira – eram quem mais acelerava processos e, através de algumas permutas posicionais, iam tentando dar emoção ao jogo, mas faltava alguma ajuda e o Estoril, bem organizado, defendia-se bem.

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