Leões guiados pelas Estrelas
O Estrela da Amadora mostrou para o que vinha desde o apito inicial e esteve constantemente em busca do golo e dos três pontos, mas não se protegeu devidamente, apesar dos vários avisos, e deixou à solta o génio de Belloumi, extremo argelino que se destacou e guiou o Farense a uma importante vitória por 0-3. Do outro lado do campo, Ricardo Velho também brilhou, mais uma vez. A luta pela manutenção começa a estreitar-se.
A jornada fechava na Amadora, num importante duelo para a manutenção. Do lado do Estrela, o treinador Sérgio Vieira mantinha a confiança no mesmo onze inicial da última jornada, enquanto José Mota, no Farense, promovia duas alterações no onze inicial, chamando Cáseres e Bruno Duarte para os lugares que pertenciam a Zé Luís e Fabrício Isidoro.
Havia um sentido de urgência em garantir pontos neste jogo e isso cedo se percebeu dentro de campo, com as duas equipas a imporem um ritmo eletrizante, daqueles agradáveis de ver. O Estrela entrou mais intenso – de tal forma que ia marcando por André Luiz, logo aos 2′, de bicicleta -, apesar disso, a pressionar alto e a tentar ter bola. Na frente, André Luiz e Kikas iam permutando entre si, Bucca ia acrescentando no miolo e o Estrela ia tendo bola ia criando chances, mas o Farense defendia-se.
Percebendo que aquele ritmo era perigoso e impraticável por muito mais tempo, o Estrela tentou gerir melhor e durante mais tempo a posse de bola e o jogo acamou um pouco. O Farense continuava a apostar na transição e tinha em Belloumi uma flecha apontada à baliza. De resto, foi o extremo argelino quem, aos 40′, fez o que quis, mais uma vez, de Mansur na direita, entrou na área e rematou. O VAR encontrou uma mão na bola de Kialonda Gaspar e Bruno Duarte assumiu e cobrou com sucesso o penálti. Era a festa da respeitável mancha de adeptos do Farense na Amadora (casa muito bem composta).