Trio encarnado contribuiu para a saída de Bruno Lage? «Criei um grupo chamado Canal Panda…»
Bruno Lage foi um dos treinadores mais marcantes no Benfica dos últimos anos. Atualmente com 48 anos, o técnico concedeu uma longa entrevista ao Record onde abordou vários temas relacionados com o universo encarnado que vivenciou.
Um dos principais pontos acabou por ser a saída do clube, na reta final da temporada 2019/2020. «Naquela altura, aceitei a decisão e o presidente avisou que iria comunicar a decisão na conferência de imprensa e que eu já não iria à conferência para me proteger. Ao olhar para trás, faria diferente.»
«Hoje, eu diria: quer mandar-me embora? Está no seu direito, pois é presidente. Então vamos os dois lá fora e o senhor vai dizer que eu deixo de ser treinador do Benfica, mas que o reforço do plantel não aconteceu como eu desejava. E dizer que dei sempre o corpo às balas na defesa do projeto, que comecei a época sem lateral-direito, adaptando o Nuno Tavares, e que me vai despedir quando faltam quatro ou cinco jogos para terminar o campeonato e tendo a final da Taça para disputar», atirou, antes de responder se já perdoou Luís Filipe Vieira.
Para além disso, o treinador abordou o facto de ter tido a casa vandalizada, assim como Pizzi e Rafa, dois dos elementos de um grupo de WhatsApp chamado… ‘Canal Panda’. «Foi um acordar diferente e com um ruído à volta de uma equipa de futebol que não tenho memória. Casas vandalizadas, ataque ao autocarro, notícias em todo o lado da mensagem do presidente. Um autêntico furacão… e no Porto, que tinha perdido o jogo anterior, não se passava nada. Isso fez toda a diferença.»