De regresso a uma casa de boas memórias

De regresso a uma casa de boas memórias

Portugal volta a entrar em ação, desta vez para disputar a primeira mão de qualificação para o Mundial 2025. O adversário? A Bósnia e Herzegovina. A última vez que os dois conjuntos se defrontaram remonta para o dia 12 de janeiro de 2020, mas no EHF Euro 2020. Os Heróis do Mar venceram por três golos de diferença (27-24) e deram sequência ao trajeto vitorioso na competição.

Agora, o contexto é bastante diferente. Alguns jogadores, relativamente a essa convocatória, mantiveram-se. Curiosamente, o lote de centrais não mudou (Miguel Martins e Rui Silva), enquanto três dos quatro pontas chamados pelo selecionador nacional são os mesmos – António Areia. Diogo Branquinho e Pedro Portela. Apenas Leonel Fernandes entra neste novo lote comparativamente há quatro anos.

No entanto, não parece existir motivos para grandes alarmes. Uma das últimas partidas em Guimarães foi diante de França, em 2019. Os Heróis do Mar voltaram a vestir o fato de gala e derrotaram os gauleses num dos jogos mais importantes da história. O oponente, agora, ficou no último lugar do Grupo E do EHF Euro 2024 e quer dar a volta por cima com a qualificação para o Mundial.

O encontro: «Claro que assumimos o favoritismo. Se não nos conseguirmos apurar para o play-off, é um autêntico fracasso, embora o fracasso esteja sempre a caminho do êxito. Não se pode ganhar sempre. Não se vai perder sempre. Obviamente, somos favoritos. É importante eles sentirem que não nos podem ganhar. Às vezes, o resultado pode não ser exatamente o espelho do que acontece no jogo. Temos de os fazer sentir que somos melhores. A partir daí, se tudo acontecer normalmente, vamos vencer, esperando a maior margem possível.»

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