A Taça é vossa, Dragões!

A Taça é vossa, Dragões!

O Dragão teve que insistir e mostrar a sua raça, mas aproveitou um leão ferido pela inferioridade numérica e, após prolongamento, conseguiu uma justa vitória por 2-1, para conquistar a Taça de Portugal. É a 3ª vitória consecutiva dos dragões na prova.

Estava em jogo mais um título, o da Prova rainha do futebol português. Do lado portista, perante a ausência do capitão Pepe, por lesão, Sérgio Conceição apostava em Zé Pedro, a única novidade. Já do lado leonino, Rúben Amorim apostava nos habituais titulares, com destaque para Geny Catamo, Morita e St. Juste. O Jamor estava à espera de espetáculo.

O clima era de festa e o histórico Jamor estava bonito e bem dividido, entre azul e verde. O ritmo inicial era frenético e ambas as equipas estavam a jogar com linha defensiva alta, permitindo ao adversário explorar bem as suas costas. O Sporting foi o primeiro a assustar-se dessa forma e logo aos 2′ Evanilson surgiu na cara do jovem Diogo Pinto, que mostrou algum nervosismo, hesitou imenso na saída, mas fez muito boa mancha e impediu o golo. De resto, o Sporting estava algo instável no controlo da profundidade e os dragões perceberam isso e foram jogando direto.

Com bola, o Sporting estava a insistir pela sua ala esquerda, com Nuno Santos a aproveitar as deambulações de Pote para o meio para dar largura e explorar as debilidades defensivas de João Mário nesse lado. O FC Porto, por sua vez, estava com essa aposta na profundidade clara e cabia a Francisco Conceição a servir de vagabundo e a deambular entre corredores. Contudo, como esperado, era na direita que ia criando dificuldades a Gonçalo Inácio.

Os dragões cresciam na partida, mas viram os leões chegar ao golo inaugural aos 20′, num canto a partir da esquerda, finalizado com um belo golpe de cabeça de St. Juste. Apesar disso, os comandados de Sérgio Conceição não baixaram os braços e, apenas cinco minutos depois, empataram por Evanilson, que aproveitaram um erro enorme de Geny Catamo, num cruzamento aparentemente inofensivo. O jogo estava de loucos e, aos 28′, Galeno explorou o tal mau controlo da profundidade leonina, surgiu isolado na cara do golo, mas acabou travado por St. Juste.

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